19 de out. de 2012

Capacete para Ciclistas - usar ou não usar ?

TA - Transporte Ativo

Oficina Consultores Associados

Antonio Carlos de Mattos Miranda

Fabrício José Barbosa

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Um excelente trabalho sobre a polêmica pergunta: O ciclista deve usar capacete ?

O debate sobre o uso do capacete entre ciclistas vem se tornando freqüente. 

No entanto, não existe ainda uma posição definida quanto a sua adoção. Entre os que são
favoráveis existe a alegação de que o capacete pode representar um importante item de
segurança, protegendo a cabeça – o local mais vulnerável no caso de queda da bicicleta.


Por sua vez, junto aos contrários, muitas são as alegações para não efetuar este uso.
A primeira delas é a de que nos países que obrigaram a sua adoção, Austrália e Nova
Zelândia, o uso da bicicleta diminuiu em 30% e 40%, respectivamente. Também, afirmam
que países como Holanda e Dinamarca, onde a bicicleta responde por 35% e 27% (1) do
total de deslocamentos diários da população, não existe esta obrigatoriedade e o número de
acidentes de ciclistas vem apresentando reduções constantes, principalmente devido a
grande oferta de infra-estrutura para a circulação desse modal.


No Brasil esta discussão tem realce especial devido às preocupações sobre
segurança manifestas por atletas da bicicleta e por ciclistas da classe média, que fazem uso
de capacetes em seus passeios nos sábados, domingos e feriados. Com o entendimento de
que esta deva ser a forma de se vestir para circular com uma bicicleta, estes grupos acabam
aumentando a distância que os separa do usuário comum.



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O Passeio da Fleur

Comissão Europeia ,  Direcção-Geral do Ambiente 

Benoît Coppée  e  Nicolas Viot

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Publicação da COMISSÃO EUROPEIA com mais uma história do Tom e a amizade. Das peripécias na sua cidade Merlin-Ville, mais propriamente na Rua do Desassossego, onde a circulação de veículos é intensa, provocando poluição sonora e ambiental.
A história procura sensibilizar os mais pequenos para a proteção e conservação do ambiente.

A poluição causada pelo grande fluxo de trânsito nas cidades e por hábitos de condução pouco económicos são os temas centrais deste livro. Fleur e Tom embarcam involuntariamente numa aventura pela perigosa e congestionada Rua do Desassossego, onde ficam a conhecer os perigos do trânsito rodoviário para o ambiente e para a segurança das pessoas.

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10 de out. de 2012

Pedalada del Fuego

A pedalada solitária pela Patagônia e Terra do Fogo 

Fabio Zander

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Essa segunda edição, com 120 páginas, foi revisada e atualizada.

O livro descreve, com base no diário de viagem, a pedalada solitária a Ushuaia no início do inverno de 2001, além de conter um mapa do trajeto, dicas para cicloturismo, informações das regiões percorridas e um raio-x da bicicleta.

As melhores imagens da pedalada foram inseridas em seis páginas.

O livro também conta um pouco da minha história e o envolvimento com o cicloturismo e a transformação de um hobby.
O capítulo seis foi especialmente reservado ao "Desafio nos Andes", a minha primeira pedalada atravessando a Cordilheira dos Andes e a Patagônia.


Trecho do livro Pedalada del Fuego :


Ao entardecer atravessei a fronteira da Argentina com o Chile. A minha frente, com suas águas agitadas, estava o histórico Estreito de Magalhães e do outro lado a tão desejada Terra do Fogo e o meu destino final, a distante Baía de Lapataia, em Ushuaia.
Resolvi passar a noite de frente ao estreito, montando minha barraca na estepe conforme a posição do vento. Por volta das 23 horas, já dormindo, o vento mudou de posição vindo violentamente do sul, entortando a armação da barraca.
Após meia hora esticado e segurando as paredes da barraca com mãos e pés, resolvi sair e mudar o posicionamento de minha pequena moradia.
Resultado: dormi ao relento, a –5o C, enrolado em minha barraca e ao lado de minha fiel companheira de viagem, a bicicleta. Pela manhã acordei coberto com uma fina camada de cristais de gelo.
Finalmente havia entendido o que os pastores de ovelhas me precaviam: o vento sul vindo da Antártica era traiçoeiro e trazia consigo força e mau tempo.
Era a natureza mostrando seu poder, expondo minha fragilidade perante sua grandeza e exigindo respeito, sempr
e.








7 de out. de 2012

De Bicicleta para o Trabalho

O que você precisa saber

O que sua empresa pode fazer

TA - Transporte Ativo

Mountain Bike BH

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A ong TA - Transporte Ativo elaborou um manual com dicas para quem decidiu ir e vir de bike para o trabalho. 

Foi ainda em 2008 que, juntamente com o pessoal do Mountain Bike BH, a TA elaborou o manual "De Bicicleta para o Trabalho". Nele estavam respondidas todas as dúvidas que empregados e empregadores sempre quiseram saber sobre como incentivar o uso da bicicleta como veículo para os deslocamentos ao trabalho.

Esta publicação traz respostas para as "desculpas clássicas" como questão do suor, roupas, trânsito e clima. O manual também traz dicas para envolver os tomadores de decisão das empresas na criação de programas de estímulo ao uso da bicicleta por funcionários.

O material foi desenvolvido juntamente com o grupo Mountain Bike BH. Com o patrocínio do banco Itaú, a TA imprimiu 500 cópias do material que serão "cirurgicamente" distribuídas em empresas de todo o país.

Agora também disponível na CICLOTECA !

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5 de out. de 2012

Bicicleta: A Cara do Rio

Julio Lopes

Claudio Santos

José Lobo


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Bicicleta: A cara do Rio é uma publicação inédita que vem discutir não apenas o caos no trânsito de grandes cidades como o Rio de Janeiro. Mais do que isso, este livro vem propor ao leitor cidadão uma solução barata, saudável e ecologicamente correta para uma qualidade de vida melhor: a opção pela bicicleta como meio de transporte.

Bicicleta: a cara do Rio, escrito a seis mãos por Julio Lopes, ex-Secretário Estadual de Transportes, Claudio Santos, presidente da Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro (FECIERJ), e José Lobo, presidente da Transporte Ativo.
O livro mostra a bicicleta sob vários aspectos, focaliza os atuais problemas do transporte urbano e defende as bicicletas como parte das soluções.
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3 de out. de 2012

Lance Armstrong

muito mais do que um ciclista campeão

minha jornada de volta à vida

Sally Jenkins

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 "Maravilhoso... Este é um livro para os fãs de esportes e para quem odeia esportes; para os entusiastas do ciclismo e para quem não anda de bicicleta desde a infância; para os pacientes de câncer e para quem está vendendo saúde. Para todo mundo que já tenha enfrentado e vencido alguma espécie de risco... Não é sobre ciclismo ou sobre o esporte. É sobre a alma". - The Cincinnati Enquirer 
 "Este é um livro de sinceridade tão cativante que pode sensibilizar leitores que jamais se interessaram pelo cálculo matemático da combinação de marchas que todo ciclista zeloso tem de saber fazer... Um livro que qualquer Pessoa que já se tenha defrontado com o câncer - pessoalmente ou através de um parente ou um amigo - deve ler". - The denver Post 
" A melhor biografia de um ciclista que eu já li, A voz de lance chega ao leitor de um modo nunca antes visto em um texto impresso". - Bill Strickland, Bicycling Magazine

"Lance Armstrong faz as coisas de maneira grandiosa.   Algumas pessoas escrevem sobre o longo caminho da recuperação do câncer ou sobre o trauma físico e emocional da infertilidade ou acerca da experiência de ter crescido sem a presença de um pai ou sobra a determinação necessária para vencer a competição ciclística mais importante do mundo.
Armstrong fez todas essas coisas; e o resultado é um livro maravilhoso... Muito mais que um ciclista campeão é inspirador e divertido.   Ele não se lamuria, não edulcora as passagens mais amargas e jamais se esquece de ser grato às boas pessoas que mais o ajudaram ao longo da jornada." - Rocky Mountain News

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1 de out. de 2012

Diários de Bicicleta

David Byrne

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Desde o início dos anos 80, David Byrne tem usado a bicicleta como principal forma de locomoção em Nova York, cidade onde vive. Quando viaja ou sai em turnê, ele sempre leva consigo uma bicicleta dobrável. 
A princípio, tal decisão foi tomada por mera conveniência. No entanto, quanto mais cidades visitava, mais o músico se tornava adepto desse meio de transporte e da sensação de liberdade que ele proporciona. Ao conhecer novos lugares (ou o próprio lugar onde vive) sobre duas rodas, Byrne percebeu ser possível ampliar a percepção dos ritmos e dinâmicas características de uma cidade, de sua geografia e de seus habitantes, e passou então a registrar em um diário suas observações e descobertas sobre as metrópoles por onde passava.

Diários de bicicleta é a reunião de vários escritos do autor ao longo dos últimos anos – de Berlim a Buenos Aires, de Istambul a São Francisco, de Manila a Nova York, entre outras. Num estilo despojado que passeia entre ensaio, relato de viagens, diário pessoal e álbum de fotos, David Byrne registra também suas reflexões sobre uma variedade de assuntos: política, filosofia, música, planejamento urbano, moda, arquitetura local, diferenças culturais, sexualidade, entre outros, sempre com uma mistura muito particular de humildade, curiosidade e bom humor.


David Byrne é mundialmente conhecido por seu trabalho como músico à frente do Talking Heads, banda cult dos anos 80, e por seus álbuns solo e em parceria com Brian Eno, como Everything that happens will happen today, um das colaborações mais recentes. Sob o selo independente Luaka Bop, Byrne foi o responsável por distribuir internacionalmente grandes nomes do que se convencionou chamar de world music (entre os artistas brasileiros, lançou trabalhos de Tom Zé, Yoñlu, +2 e Os Mutantes).

Além da música, o artista também encabeça uma série de projetos nas artes plásticas, no teatro e no cinema, colaborando com nomes como Caetano Veloso, Marisa Monte, Thwyla Tharp, Robert Wilson, Jonathan Demme e Bernardo Bertolucci.
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Pedalando na Modernidade

a bicicleta e o ciclismo na transição do século XIX para o XX

André Maia Schetino

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O livro PEDALANDO NA MODERNIDADE se volta para o final do século XIX, início do XX e investiga a criação e a introdução de um novo meio de transporte: a bicicleta. O texto compara como esta nova forma de locomoção adentra o cotidiano das cidades de Paris e Rio de Janeiro.
 
Em Paris a bicicleta se populariza rapidamente, logo se tornando um importante meio de transporte para a população e o ciclismo se torna um dos símbolos da identidade nacional francesa.
No Rio de Janeiro, o contexto econômico e social fez com que a bicicleta fosse por muito tempo um artigo de luxo, reservado às elites da cidade, e o ciclismo, por sua vez, encarado como um espetáculo ainda distante da maioria da população.


"  O livro de André Schetino compõe a coleção Sport: História, cujo objetivo é publicar investigações históricas que têm como objeto central as práticas corporais institucionalizadas (esporte, educação física, dança, capoeira, ginástica, práticas corporais alternativas), as encarando como uma possibilidade privilegiada de discutir um determinado contexto, em seus aspectos sociais, culturais, econômicos e/ou políticos.

Em Pedalando na Modernidade: a bicicleta e o ciclismo na transição do século XIX para o XX, o autor insere o Brasil em uma discussão já bastante comu em muitos outros países do mundo, notadamente na Europa e nos Estados Unidos: o importante papel de um artefato, a bicicleta, gerou uma prática ao seu redor, o ciclismo, no contexto de construção do ideário da modernidade.
Pelas páginas do estudo de André, vemos que nosso país, no mesmo momento que planejava se modernizar, coincidindo com o desembarque da prática esportiva por aqui, não ficou alheio a essa novidade que vinha das terras estrangeiras.

Devem destacar-se duas dimensões da investigação que gerou este livro.   De imediato temos de reconhecer o louvável esforço do autor em compreender a ambiência em que se inseriu o desenvolvimento do ato de andar de bicicleta, tanto em Paris quanto no Rio de Janeiro, experiência bastante influenciada pela capital francesa.   Nessse aspecto, André toma cuidado de não considerar esse relacionamento Brasil-França de forma extremament linear, buscando captar as dissonâncias e as pecularidades do que ocorreu em terras cariocas.

O segundo aspecto a ser exaltado nesta obra é o belo trabalho realiado com as fontes primárias.   Para desvendar o que houve no Rio de Janeiro, André mergulhou a fundo em dois importantes periódicos do século XIX, ...  "

prefácio de Victor Andrade de Melo (UFRJ)

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